sábado, 30 de outubro de 2010

A vida e suas faces como um grande teatro.

Há épocas da vida que não queremos mais ser quem somos, hoje vejo que é normal, todos passamos por isso, e quem não passou um dia passará. Pensamos, será que valeu a pena ser quem fui até hoje? Há quem mude por não estar contente e há quem permaneça exatamente da mesma forma, o curioso é que não importa nada disso, não importa o que você ganha ou perde com isso, importa o que você forma em si próprio ao longo do tempo e dessa forma toda incognita salientada deixa de existir e assim descobrimos quem realmente somos.
Somos seres humanos, somos quem somos e quase sempre o que gostamos de ser, somos como somos, cremos que somos normais, somos como muitos outros são, com uma personalidade diferente e forte, igual e fraca ao mesmo tempo.
Podemos ser o que quisermos ser na verdade, podemos ser luxo, dinheiro, carros, poder, moda, sentimento, amizade e até traição, mas no fim não podemos perder a essencia de ser quem realmente somos, que é o que realmente importa, porque no fundo você é o que é independente dos fatos. Você só pode ser você mesmo.
Somos querendo ou não fabricados fracos ou fortes, mas sempre pelo tempo e pelo destino, as vezes é mais forte até do que nossa prórpia vontade.
Esteja sempre preparado para lutar, buscar, encontrar, e sobre tudo não se render, embora não sejamos exatamente a força. Somos como a ação do tempo agindo sobre tudo e todos, que como em milhares de anos mudou a terra eo céu, tudo era diferente antes, mas o principal ainda vive, pois será sempre a mesma e isso independe da vontade rotacional da terra ou dos efeitos do tempo.
Isso que nós somos, nós somos, não há outra forma, é de fato um temperamento igual para o ser humano mas diferente pra cada pessoa que quando percebe que não consegue mais lidar com suas dificuldades e que precisa de ajuda para reencontrar seus instintos, ruma como em uma estrada reta que se perde no horizonte em busca de um caminho surpreendente da autodescoberta e da liberdade do ser.
E como em um grande teatro, descobrimos que podemos trilhar nossa caminhada sendo o que o outro é, sem deixar de ser o que eu verdadeiramente sou.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aparência ou Essência?

Olhamos para pessoas, e vemos sua linda e impecável aparência. Cabelos lisos, rostos maquiados escondendo as rugas a mais; as chamadas roupas de marca, que estampam em você a publicidade mais lucrativa da empresa... Estilos e mais estilos.
Quantas vezes não deixamos de comprar um livro, um DVD, ou um ingresso para um teatro para comprar roupas e tentar fazer nosso nível social crescer.
Hoje, nossa sociedade se resume nisso. Chegam a pensar que seu status é mais importante que manter o status quo. Não pensam que a aparência, nem sempre vale tudo.
CONTEÚDO. Uma palavra que atualmente tem sido totalmente levada a sua maior insignificância. Uma pessoa fútil sem inteligência é a mesma coisa que você comprar algum produto e estiver com muita fome e ao abrí-lo, ver que está vazio, simplesmente uma decepção. Você quer conversar, espera dela um mínimo de consciência, e a pessoa nem ao menos sabe ter um argumento convincente.
Como você está hoje? Seu armário está cheio das mais altas grifes e sua estante está empoeirada, só com livros velhos e sem uso algum? Não tente ser mais um bonito/a nessa sociedade, isso já está sendo algo saturado, mas faça a diferença, sendo alguém que seja lindo principalmente na essência.
Por Lucas Zugaib, para JCB.

Então, antes manter sua aparência e seu status diante da sociedade e amigos, ou, refletir quem você realmente é na essência?
Enfim, Ser ou não ser, eis a questão?? (Hamlet, William Shakespeare)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um dia, quem sabe, tudo vira novo de novo.

Ao longo de nossa jornada conhecemos muitas pessoas, e imutavelmente cada pessoa que conhecemos tem uma personalidade diferente, um jeito de pensar, uma forma de agir, que no começo nos fazem bem e tornam momentos juntos felizes, mas que com o tempo tentamos aos poucos, mudar e transformar essas pessoas para cada vez mais parecidas com nós mesmos, transformar a nosso modo.
É quase impossível não se apaixonar por pessoas e amigos próximos da gente, mas uma paixão de convivência, sem mais interesses, apenas amigos. E com o tempo vamos nos conhecendo melhor e vendo que mudamos e que aquele furor que um dia tínhamos de querer estar perto, ficar sempre dividindo o mesmo espaço, de concordarmos sempre com as mesmas coisas passam a ser cada vez mais raros, não percebemos de ante-mão que estamos cada dia nos afastando por estarmos percebendo que não somos iguais, que cada um tem seu jeito de pensar e agora isso esta aflorando dentro dessa amizade. Isso passa a ser difícil, pois não sabemos lidar com as situações adversas que surgem em razão da recém descoberta “incompatibilidade de personalidades”, mas continuamos amando-as mesmo não tendo mais aquela vontade de antes, de estarmos juntos.
Talvez o correto para manter o controle em suas mãos, seria entendermos que o tempo passa e as pessoas amadurecem, evoluem, mas sem mudar suas características que é o que realmente importa. E no fim pensamos que se achássemos pessoas iguais a nós seria muito bom, mas paramos e logo percebemos que viver com as diferenças é o que nos movimenta e que viver como iguais não teria a menor graça.
E falando sério, quem nunca jurou amor, amizade, fidelidade eterna por alguém que hoje não é mais a mesma coisa?
Resta-nos só esperar passarem os dias e pensar em um dia encontrar, tudo como era antes.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tic Tac Tic Tac

"Cada um de nós é como um livro... Que guarda sua própria história, com início, meio e fim... Nosso corpo é só uma casa onde a alma habita e a morte é o último vôo de nossa alma... Que parte por não caber mais nessa casa, como se quisesse começar uma nova história, um novo livro.
Cada minuto que passa pode ser tudo que me resta para viver, mas eu desperdiço o tempo como se ele fosse infinito. Penso, logo sei que existir é uma circunstância. "

                                                                         
Por Pedro Cassiano Navarro Aguilar

Eeh...
Dentro do pensamento que viver é como escrever a história do 'livro' que é a nossa vida e de que aproveitar o tempo é a coisa mais rara do mundo, vivemos e buscamos sempre, mesmo sem querer, ir ao encontro do rotineiro, ao já estabelecido, por nós mesmos ou pela sociedade, e acabamos por fim desperdiçando momentos incríveis tentando abalar as amarras da rotina.
Por isso, não espere mais, não pense mais, não há mais tempo, ao menos tente realizar aqueles sonhos antigos ou não, tangivelmente, apenas se realizar, apenas ser feliz! Liberte-se de suas próprias correntes. Corra, não olhe para trás, vá atrás do tempo e não deixe-o fugir de você!