quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Qual o seu maior medo?

A vida é um entra e sai constante, é um leva e tras certeiro, se faz bela e no piscar dos olhos se mostra dura, dificil de levar, te coloca face a face com o seu maior medo.
Afinal, qual o seu maior medo?
O morrer? A pobreza? Perder parentes? Pais? Amigos? Perder tudo o que tem? Perder o amor da sua vida? Dormir no escuro? Apagar a luz e não encontrar a cama ou o famoso monstro que mora embaixo dela? O que sera que nos causa tanto medo?
Todos os medos sao iguais, certeiros diante da perda, sim, a perda, nada causa tanto medo quanto a perda, tudo se resume no “eu sem o que mais amo ou quero”.
De qualquer forma, nãos os fale alto, a vida pode ouvir!!
São altos e baixos, só que de tudo um pouco, nada é tão certo como a incerteza do que vira ao amanhecer.
De um ponto de vista distante, o medo pode não parecer de interesse particular, mas na imensa Terra, em toda a história e em todos os tempos e eras, já afetou a cada ser vivente que respira ou já respirou nesse mundo.
Para nós, não é diferente. Considere novamente quem está aqui, quem está em casa, nós mesmos, todas as pessoas que você ama, todas as pessoas que você conhece, que você já ouviu falar e todo ser humano que já existiu. Viveram suas vidas e fizeram seu melhor, mas não foram e nem sentiram coisas diferentes do que sentimos hoje.
Em um agregado de alegria e sofrimento, em todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens e casais apaixonados, todas as mães e pais, crianças, inventores e exploradores, cada professor de moral, cada político corrupto, cada astro de TV, cada líder supremo de nação, cada santo e cada pecador na história da nossa espécie, ali, como um grão de poeira suspenso, já teve medo.
Em nossa obscuridade, em toda essa imensidão que as vezes parecemos estar sozinhos com nossos próprios medos, mesmo assim, nunca houve nenhum indício de que a ajuda virá de outro lugar para nos salvar de nós mesmos.
Afinal, se tratando de perdas, nunca se ouviu falar de que um dia, fica mais fácil aceitar e entender. Apenas somos marionetes, que como bons submissos, finge esquecer e passar por cima, agindo como se nada tivesse acontecido. Porque o desapego nunca é fácil, é como uma morte lenta, interior, sem ninguém saber, só você, sozinho, perdendo o jogo, mas ainda assim, desejando coisas grandes, esperançoso de que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da sua felicidade, esperando por um lindo e novo amanhecer no qual acordaremos, nos vestiremos, nos refaremos e partiremos de frente, focados, em busca de um novo dia, quiça, dessa vez, sem perdas e liberto dos medos.