sábado, 19 de maio de 2012

Cortem-lhe a cabeça!


Grandes contos e grandes histórias começam geralmente de uma forma criteriosa, que a vida cria sem querer saber de nada, sem querer dar explicações ou dar saidas para histórias com becos escuros ou até com belas estradas que rumam e terminam na ponta do arco-iris a direita da aurora.
Sendo assim, vou lher contar a odisséia que foi, é, e continua sendo...
Grandes pensadores já diziam que ter problemas é questão de opinião, que a saída seria encontrada quando a perspectava correta de visão fosse encontrada. É ai o ponto onde tudo se concentra, onde diversas situações e um turbilhão de sensações e sentimentos ao mesmo tempo te pregam uma peça e te tombam no chão.
Nesse momento é quando você observa seu mundo, viaja de norte a sul, de leste a oeste, tenta avaliar cada ponto e percebe que os grande pilares de sustentação estão em colapso, com coisas que os consomem a todo instante e abalam as bases sólidas e destroem aos poucos as amarras construidas para serem indestruitiveis.
Ao seu redor outros mundos intrinsecos nas pessoas te observam, muitas passam e não percebem, mas claro, não deveriam mesmo perceber, porque não cabe a ninguem te salvar.
Em “Alice in Wonderland”, A Rainha de Copas não se via apertada diante de situações difíceis, resolvia com a facilidade de causar inveja seus problemas, é lamental que isso só ocorra em livros.
...Alice conhece então o Rei e a Rainha de Copas, revelando-lhe que a Rainha é uma figura difícil de agradar, ao introduzir sua deixa de marca, Cortem-lhe a cabeça!, que expressa à menor insatisfação. ”
Mas Alice sim era uma pessoa de fibra, forte e valente, não se intimidava por qualquer coisa, ela sim, talvez seja o exemplo a seguir para encontrar saidas.
...É provocada assim uma discussão de Alice com o Rei e com a Rainha de Copas, enfatizando as atitudes ridículas cometidas durante todo julgamento. A Rainha ordena tipicamente Cortem-lhe a cabeça!, mas Alice não tem medo...”
Cá, no mundo real, a solução para se salvar talvez ainda não exista, ou, simplesmente não tenha sido descoberta, ou talvez, a verdadeira loucura de fingir ser feliz seja a solução.
E agora, o que fazer diante de tudo isso, quando encontrarmos um beco sem saída? Será que a solução seria pular o muro para achar a saída? Não sei, não sei ao certo o que fazer, mas pular o muro seria como começar do meio, e para que tudo se resolva devemos começar do início, e o inicio começa dentro de nós mesmos, e mesmo que nosso inconsciente grite constantemente para nosso proprio “eu” “...cortem-lhe a cabeça...”, devemos começar fazendo então o mais difícil, que é começar perdoando a si mesmo.
...A Rainha só tinha uma maneira de remover todas as dificuldades, grandes ou pequenas. "Cortem-lhe a cabeça!", ela ordenou sem nem mesmo olhar para os lados.”

                                            Frases Retiradas do Filme: Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)